Máquina Mortífera (1987)

Danny Glover e Mel Gibson formam uma dupla implacável em Máquina Mortífera (1987).

Maquina Mortífera é mais do que apenas um filme de ação dos anos 80; é um marco do gênero policial que trouxe uma abordagem inédita ao conceito de parceria entre policiais. Lançado em 1987, o longa combina ação intensa, humor e um desenvolvimento profundo dos personagens, cativando o público e marcando gerações.

Sinopse

Maquina Mortífera é um clássico do gênero policial e de ação. O filme acompanha a improvável parceria entre o detetive Martin Riggs (Mel Gibson), um ex-soldado das Forças Especiais com comportamento imprevisível e um passado marcado por traumas, e o veterano detetive Roger Murtaugh (Danny Glover), um homem de família prestes a se aposentar. A dupla investiga uma complexa rede de tráfico de drogas liderada pelo General Peter McAllister (Mitchell Ryan) e seu implacável capanga, Mr. Joshua (Gary Busey). Ao longo da trama, Riggs e Murtaugh enfrentam perigos mortais enquanto desenvolvem uma amizade genuína e um entendimento que ultrapassa suas diferenças pessoais. Paralelamente, a família de Murtaugh, incluindo sua esposa Trish (Darlene Love) e sua filha Rianne (Traci Wolfe), adiciona um toque de humanidade à narrativa, destacando os desafios de equilibrar a vida pessoal e profissional.

Ano de Lançamento: 1987

Título Original: Lethal Weapon

Roteiro: Shane Black

Música: Michael Kamen, Eric Clapton e David Sanborn

Direção: Richard Donner

Duração: 110 minutos

Elenco Principal e Personagens:

• Mel Gibson como Martin Riggs

• Danny Glover como Roger Murtaugh

• Gary Busey como Mr. Joshua

• Mitchell Ryan como General Peter McAllister

• Traci Wolfe como Rianne Murtaugh

• Darlene Love como Trish Murtaugh

Produção

A direção de Richard Donner trouxe uma mistura de suspense, comédia e ação, estabelecendo um padrão para os filmes de "buddy cop" (policiais parceiros). O roteiro de Shane Black foi um dos grandes responsáveis por essa conquista, com diálogos ágeis e cenas eletrizantes. A trilha sonora, uma colaboração entre Michael Kamen, Eric Clapton e David Sanborn, deu um tom inconfundível ao filme, mesclando música orquestral com riffs de guitarra e saxofone.

Análise dos Personagens

Martin Riggs é um personagem profundamente complexo. Seu comportamento autodestrutivo e impulsivo, resultante da perda de sua esposa, contrasta com a natureza equilibrada e protetora de Roger Murtaugh. A dinâmica entre os dois é o coração do filme. Murtaugh representa estabilidade e responsabilidade, enquanto Riggs traz o caos e a coragem imprudente. Essa combinação permite momentos tanto de tensão quanto de humor, criando um equilíbrio que conquistou o público.

O vilão Mr. Joshua, interpretado por Gary Busey, é memorável por sua frieza e lealdade cega ao General McAllister. O antagonismo entre Joshua e Riggs culmina em uma das cenas mais icônicas do filme, com uma luta corpo a corpo intensa e visceral.

Comparativo com Outras Obras

Maquina Mortífera é frequentemente comparado a outros filmes de policiais parceiros, como 48 Horas (1982) e Duro de Matar (1988). No entanto, o que diferencia este filme é a profundidade emocional de seus protagonistas. Riggs não é apenas um herói de ação; ele é um homem quebrado tentando encontrar razões para viver. Essa abordagem mais humana ajudou a redefinir o gênero, influenciando uma geração de filmes.

Curiosidades

1. O papel de Martin Riggs foi inicialmente oferecido a Bruce Willis, que recusou. Ironicamente, ele estrelou Duro de Matar no ano seguinte.

2. Mel Gibson treinou com especialistas em artes marciais para tornar as cenas de luta mais autênticas.

3. A frase "I'm too old for this s***" dita por Danny Glover tornou-se um marco cultural, sendo repetida em vários outros filmes e séries.

4. A química entre Gibson e Glover foi tão convincente que eles continuaram a parceria em mais três sequências do filme.

5. Shane Black escreveu o roteiro quando tinha apenas 22 anos, solidificando sua carreira em Hollywood.

   
   

Impacto Cultural e Repercussão

Maquina Mortífera foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de 120 milhões de dólares mundialmente, e recebeu elogios da crítica pela direção, atuações e narrativa envolvente. O filme solidificou o subgênero "buddy cop" e tornou-se referência para produções futuras. Além disso, a atuação de Mel Gibson como Riggs foi amplamente elogiada, estabelecendo-o como um dos maiores astros de ação dos anos 80.

O impacto do filme na cultura pop é inegável. A dinâmica entre Riggs e Murtaugh influenciou parcerias icônicas posteriores, como em Rush Hour e Bad Boys. Além disso, frases do filme, como a citada por Murtaugh, tornaram-se parte do vocabulário popular.

Os críticos frequentemente destacam a mistura de humor, drama e ação como um dos principais motivos para o sucesso do filme. O público também respondeu positivamente, levando a três sequências diretas e uma série de TV inspirada no filme, lançada em 2016.

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